Nesta área, é essencial conhecer a fundo o consumidor, os horários em que ele costuma visitar a empresa, de que região ele vem, como ficou sabendo do negócio, se comprou e se gostou do que comprou.
Ou seja, fazer tudo o que permita preparar o campo para que o freguês fique com vontade de comprar. Depois, é só passar a bola para o pessoal de vendas. Você não precisa manter um departamento específico, mas, se quiser ser bem-sucedido, tem que procurar e implantar na empresa as melhores práticas de marketing que puder encontrar.
A construtora Tecnisa, de São Paulo, por exemplo, busca constantemente boas práticas em marketing. "Prestamos atenção em tudo o que possa ser aplicado ao nosso negócio, menos no setor de construção, em que todo mundo faz mais ou menos as mesmas coisas", diz Romeu Busarello, diretor de marketing da empresa. "Olhamos as boas práticas até das igrejas evangélicas.
Afinal, como elas reúnem tanta gente nos cultos?" Busarello nota que os clientes estão cada vez mais exigentes. Portanto, a Tecnisa precisa ser paranóica quando se trata de agradar a eles. Uma das medidas implantadas pela empresa foi cuidar de detalhes, como a colocação de absorventes higiênicos para as mulheres nos banheiros dos apartamentos decorados usados como amostra dos imóveis à venda. "Tiramos a idéia da Starbuck's, a rede americana de cafés", diz ele. "É um mimo importante, porque mais de 90% das decisões de compra são tomadas pelas mulheres."
O plano de marketing da Tecnisa inclui também ações voltadas para os vizinhos das obras, que, em tese, poderão ser clientes no futuro.
A empresa envia a eles brindes, informações sobre o horário de trabalho das obras e sobre os cuidados com a limpeza da calçada. "O relacionamento com o vizinho começa com uma carta do responsável pela obra pedindo desculpas pelo transtorno causado", diz Busarello. "Nos inspiramos no supermercado Pão de Açúcar, que faz isso quando precisa incomodar os vizinhos de suas lojas com a descarga de mercadorias."
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